O que há de tão diferente em
um líder como Napoleão Bonaparte, que conquistou terras e derrubou exércitos,
de um líder como Jesus Cristo, pelo qual muitos, ainda hoje morreriam?
Napoleão
descobriu
tardiamente que isolado e preso nada adiantariam suas conquistas, as
quais
foram baseadas em um sentimento egoísta e puramente imediatista. Ele
queria ser
servido, pensava que o valor de um homem está nas suas conquistas
materiais.
Jesus pelo contrário desafiou os costumes de uma época para mostrar que a
grandeza está em servir: “O Filho do Homem não veio para ser servido,
mas para
servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” Embora até mesmo
seus
discípulos tenham levado algum tempo para compreenderem o significado da
humildade e da graça de servir. Tiago e João, por exemplo, pediram para
si os
lugares mais privilegiados ao lado de Deus. Consideravam que a grandeza
estava
ligada a posição, assim como Napoleão que julgou sua vitória pelo sangue
dos
vencidos. Ao contrário, Cristo deu seu próprio sangue para a salvação de
todos. Quando Jesus expos ser a humildade uma característica cristã,
obrigou ao
homem uma revisão drástica de sua escala de valores. E isso é tão
revolucionário que ainda hoje não foi inteiramente assimilada, mesmo
pelos que
o aceitam. A humildade coloca Jesus à parte de todos os filósofos, e
(...) “O
distingue como Deus. A primazia do serviço sobre a posição, se
reconhecida
universalmente, introduziria uma nova era nas relações humanas.” Que o
bondoso
Deus nos ajude para que busquemos também a humildade de servir nessa
vida em amor para que o nosso próximo receba este amor como se estivesse
recebendo do próprio Jesus, o mesmo que preparou para nós a
verdadeira honra e glória na vida eterna em sua presença.
Livremente adaptada de
Colunas do Caráter.
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