Bocaccio, escritor do século XII, escreveu uma novela
envolvendo dois amigos. Um deles era cristão e o outro judeu. O cristão
lamentava a situação do amigo que, apesar de tão virtuoso, perderia eternamente
a sua alma por rejeitar Jesus Cristo.
O judeu, em dado momento, revelou sua decisão pelo batismo
cristão. Primeiro, porém, pretendia visitar Roma. O amigo cristão, em vão,
tentou demovê-lo dessa decisão temendo a influência negativa do mau exemplo da
cúpula da Igreja.
Ao regressar, ao contrário do que imaginava o amigo, o judeu
exigiu que fosse imediatamente batizado. Reafirmou sua convicção de que Jesus,
de fato, era o Cristo. Agora tinha certeza de que a Igreja era obra divina,
porque caso fosse invenção humana, com tais dirigentes corruptos, jamais
poderia subsistir, crescer e ser amada pelo mundo todo.
Com Deus é assim: nenhuma má vontade humana pode impedir que
realize sua boa vontade. Quando Deus quis que José fosse feito governador,
nenhuma dificuldade passada na vida do jovem impediu que a vontade de Deus
fosse feita. As pessoas também quiseram varrer Jesus do mapa, pregando-o numa
cruz. Mas ninguém pode interferir nos bons planos de Deus, pois todas as coisas
cooperam para o bem daqueles que Ele ama. E é importante lembrar que todas as
coisas, todas mesmo, são para o bem, mas visam especialmente à vida eterna, a
qual só poderemos obter através de Nosso Salvador Jesus Cristo.
Adaptado Castelo Forte 2000
Nenhum comentário:
Postar um comentário