segunda-feira, 12 de março de 2012

DEVOÇÃO

Bocaccio, escritor do século XII, escreveu uma novela envolvendo dois amigos. Um deles era cristão e o outro judeu. O cristão lamentava a situação do amigo que, apesar de tão virtuoso, perderia eternamente a sua alma por rejeitar Jesus Cristo.
O judeu, em dado momento, revelou sua decisão pelo batismo cristão. Primeiro, porém, pretendia visitar Roma. O amigo cristão, em vão, tentou demovê-lo dessa decisão temendo a influência negativa do mau exemplo da cúpula da Igreja.
Ao regressar, ao contrário do que imaginava o amigo, o judeu exigiu que fosse imediatamente batizado. Reafirmou sua convicção de que Jesus, de fato, era o Cristo. Agora tinha certeza de que a Igreja era obra divina, porque caso fosse invenção humana, com tais dirigentes corruptos, jamais poderia subsistir, crescer e ser amada pelo mundo todo.
Com Deus é assim: nenhuma má vontade humana pode impedir que realize sua boa vontade. Quando Deus quis que José fosse feito governador, nenhuma dificuldade passada na vida do jovem impediu que a vontade de Deus fosse feita. As pessoas também quiseram varrer Jesus do mapa, pregando-o numa cruz. Mas ninguém pode interferir nos bons planos de Deus, pois todas as coisas cooperam para o bem daqueles que Ele ama. E é importante lembrar que todas as coisas, todas mesmo, são para o bem, mas visam especialmente à vida eterna, a qual só poderemos obter através de Nosso Salvador Jesus Cristo.
Adaptado Castelo Forte 2000

Nenhum comentário:

Postar um comentário